domingo, 4 de maio de 2008

Dois fatores na evolução da CALL

"Warschauer e Healey (1998), assim como outros autores, vêem a evolução histórica do uso dos computadores para o ensino de línguas como conseqüência da conjunção de dois fatores básicos: a diferentes abordagens no ensino de línguas desde a década de 50 e a evolução da capacidade técnica e o grau de acessibilidade dos computadores no ocidente desde então. Em outras palavras, as práticas de aprendizagem de línguas auxiliada por computadores não se modificam em si mesmas, mas modificam-se ao longo do tempo em função das diversas abordagens de ensino de línguas que utilizam-se de computadores como seus instrumentos e atribuem-lhe papéis e funções específicas" (Buzato, 2001, p. 31)

4 comentários:

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM disse...

Olá grupo 3! Meus parabéns pelo trabalho desenvolvido no blog, desde o layout até seu conteúdo. Os resumos postados dão uma clara idéia da trajetória do CALL e as entrevistas são fantásticas: as perguntas muito bem elaboradas e as contribuições dos entrevistados muito relevantes. Bom trabalho!

Julieta Sueldo Boedo disse...

Concordo com Buzato e voltamos à questão da necessidade da normalização do ELMC, apontada por Chambers e Bax (2006, p.465-479), para a partir daí encontrar seu lugar apropriado no ensino de línguas. No original: "Only when technology is normalised, and therefore as invisible and natural as whiteboards and pens, will it have found its proper place in language education" (CHAMBERS, BAX, 2006, p. 466).

Vanessa Bohn disse...

Olá pessoal!!
Eu também concordo que na história do CALL as teorias de aquisição de L2 influenciaram e de certa forma ajudaram no desenvolvimento do CALL.
No meu portifólio, eu postei as considerações sobre o texto de Levy e Warschauer e faço um questionamento para vcs:

Warschauer (1996) propôs uma divisão da história do CALL em três fases: o CALL Behaviorista, o CALL Comunicativo e o CALL Integrativo. Pela data de publicação do trabalho de Levy, um ano depois de Warschauer, podemos dizer que Levy teve inspiração nas divisões feitas por Warschauer. Pode ser até especulativo dizer isso, o que vocês “Historiadores” do grupo 3 acham?

Abraços!

Daniervelin Pereira disse...

Oi, Vanessa,

Interessante sua observação. É muito provável que tenha havido essa influência, sendo que os dois mesma área. Warschauer (1996) divide a primeira fase, behaviorista, nessa primeira versão assim: 1950, 1960 e 1970. As mesmas datas da primeira divisão de Levy. Já em 2000, Warschauer reformula isso em 1970-1980.
Penso que as fases de Warschauer são mais lembradas porque ele deu nome ao "bois" e Levy só demarcou as três fases.

Abrs,
Dani